Quando se tem um processo em que há utilização de plástico a alta temperatura, consequentemente, será gerado os fumos de plástico. Mas você sabe como identificar os compostos mais comuns que são gerados? Como fazer o reconhecimento de riscos?
Acompanhe o artigo e saiba mais!
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A Indústria de Plástico
O plástico é utilizado na indústria para a fabricação de diferentes produtos, e atualmente a indústria do plástico é uma das mais importantes para a cadeia produtiva do mundo todo. Para falarmos dos plásticos, é preciso entender quais são os processos mais comuns envolvidos.
O plástico, muitas vezes, é utilizado para substituir os metais. Os produtos dos metais e dos plásticos são muito parecidos, todos eles partem-se de um sólido a temperatura ambiente, em que é necessário aquecer esse material para que ele seja utilizado para na forma proposta, dessa forma são gerados os fumos.
Quando aquecemos um metal, são gerados os fumos metálicos. E quando eu aqueço um plástico, eu gerados os fumos de plásticos. Lembrando que “fumos” é uma denominação, podemos defini-lo como um tipo de aerodispersóide, ou seja, um material que é sólido à temperatura ambiente, e que, quando aquecido, ele liquefaz volatiliza indo para o ar onde a temperatura está mais baixa e consequentemente gera pequenos materiais sólidos suspensos no ar.
Diferentemente dos metais, ao aquecer o plástico, ele começa a se decompor, por ser um composto orgânico e exposto a altíssimas temperaturas; as ligações químicas ali presentes começam a quebrar gerar substâncias que podem ser tóxicas quando inaladas.
Os processos que geram fumos de plásticos são diferentes de um processo de combustão. Na combustão, nós temos a queima desse material, reagindo com o oxigênio. A geração de fumos por meio de aquecimento é diferente e, neste artigo trataremos especificamente desses processos e não de combustão.
Tipos de Polímeros
Os polímeros são divididos em 2 classes:
- Os polímeros termoplásticos
São aqueles que quando você aquece, amolecem e se tornam um líquido.
- Os polímeros termofixos
Têm uma estrutura rígida, e quando aquecidos não se liquefazem, eles se decompõem.
Por exemplo:
Se você tem um tubo de PVC e tem a dificuldade de fazer a junção dele, você o aquece e ele consegue se expandir. Então é possível moldar polímeros termoplásticos. Já os materiais termofixos eles não amolecem, então eles começam a decompor. Caso mais comum: quem nunca sentiu aquele cheiro ruim em casa quando queima o cabo da panela? O que queima é baquelite, que é uma resina fenólica e é um termofixo; ela não amolece e com uma temperatura muito alta ela começa a se degradar.
Quais são os polímeros termoplásticos mais comuns em processos industriais?
Polietileno de baixa ou alta densidade, polipropileno, poliestireno e PVC.
Esses são os mais comuns que a gente encontra no nosso dia a dia.
E os termofixos são as resinas: Fenol, formaldeído e uréia-formaldeído.
Em quais processos podemos encontrar esses plásticos na indústria?
- Processo de extrusão: um plástico que será aquecido, e será pressionado a sair em um orifício.
- Processo de moldagem: através de um molde, moldagem por sopro, compressão ou por temperatura.
- Processo de soldagem
- Processo de calandragem: formação de filmes, como o de PVC.
O que é importante levantar durante o processo?
Qual a temperatura do processo?
Que tipo de plástico está ali presente?
Para que os plásticos possuam as propriedades mecânicas e térmicas de que precisam, são colocados vários aditivos neles, que podem conferir riscos aos trabalhadores dependendo do tipo de aditivo que está sendo utilizado.
E como a gente faz reconhecimento de riscos?
Você precisa dessas informações para saber quais riscos podem ser gerados ali quando utilizado um material polimérico.
Primeiramente é saber qual o tipo de plástico sendo utilizado, qual a temperatura do processo. Muitos plásticos se decompõem em moléculas como formaldeído, monóxido de carbono e também é muito comum nos precursores desses materiais, os monômeros.
Exemplo, o PVC a 200 °C, se decompõem principalmente em ácido clorídrico e cloreto de vinila.
Para mais informações sobre os compostos gerados recomendo a leitura do artigo disponível neste link.
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