Neste ano de 2019 ocorreu a liberação de vários pesticidas e agrotóxicos, o que provocou uma preocupação em relação ao uso destes materiais em relação à toxicidade; e que podem ainda causar diversos danos à saúde do trabalhador.
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Segundo a Lei n° 7.802/89:
“Agrotóxicos são os produtos químicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da fauna ou flora, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimulantes e inibidores de crescimento”.
Um agroquímico, um agrotóxico ou pesticida são desenvolvidos com o objetivo de pôr fim a um tipo de peste; ele atua no organismo de um ser vivo com o objetivo de matá-lo. Esses agentes pertencem à classe de substâncias mais tóxicas, causando a morte por uma dosagem muito pequena.
Estes pesticidas são categorizados tendo como critério o ser vivo ou o objeto alvo – a peste alvo.
Tipos de agrotóxicos
Fungicidas (atinge os fungos);
Herbicidas (atingem as plantas);
Inseticidas (atingem insetos);
Acaricidas (atingem os ácaros);
Rodenticidas (atingem os roedores).
Existem outros tipos de agrotóxicos específicos para distintas finalidades, como controle de larvas, formigas e bactérias.
Perigos à saúde humana
Quanto mais próximo for a estrutura biológica desses seres alvos à estrutura do ser humano, geralmente, o mais tóxico é o agroquímico para o homem. Existe uma singularidade entre essas estruturas vivas.
A intoxicação pode ocorrer de forma direta (por meio de contato direto, manuseio, aplicação) ou indireta (pela ingestão de alimentos ou água contaminados). Como o Brasil é um país tropical, a incidência de pragas e doenças é muito maior, o que pode justificar a grande quantidade de agrotóxicos utilizados no país.
O higienista ocupacional deve estar atento à essas questões e entender das toxicidades desses agentes para fazer um bom trabalho de higiene ocupacional.
A primeira etapa a ser realizada para quem trabalha com esses agentes é o estudo da toxicidade. Uma das possibilidades é o uso das FISPQs, verificando qual a dose letal a 50%, e também a concentração letal a 50%. Quanto menor esse valor, mais tóxico é a substância. Esses dados nos dá bons parâmetros para saber a toxicidade desses agentes.
Novas Regras para classificar agrotóxicos
As novas regras fez o número de produtos tidos como “extremamente tóxicos” à saúde passar de 702 para apenas 43. A medida diminui o número daqueles classificados em categorias mais altas de toxicidade, e aumentou aqueles em categorias mais baixas.
A norma divulgada traz alterações no modelo de classificação de agrotóxicos e nos parâmetros de comunicação do perigo ao trabalhador. Clique aqui e acompanhe a reportagem completa divulgada pela Folha de SP.
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