A saturação do seu amostrador durante a coleta de agentes químicos representa um desafio significativo na avaliação, muitas vezes só percebido após a coleta, quando o laboratório emite o relatório. Esse problema pode acarretar atrasos na entrega do seu laudo, gastos adicionais com novas avaliações e até mesmo a necessidade de viagens para realizar análises adicionais. Este artigo fornecerá uma compreensão abrangente sobre como a saturação ocorre, estratégias para evitá-la e como o laboratório identifica essa possibilidade.
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Saturação do tubo
A saturação de um tubo de amostragem ocorre quando a capacidade de retenção do agente químico em questão é excedida, resultando na falta de adsorção do ar coletado ao longo da avaliação. Isso, por sua vez, pode levar a resultados frequentemente subestimados. Essa saturação pode ocorrer devido à elevada concentração do agente químico no ambiente, na qual o amostrador atinge sua capacidade máxima de retenção e não consegue mais adsorvê-lo. Além disso, a saturação pode ser desencadeada por outros agentes químicos interferentes que competem pelo mesmo espaço de retenção dentro do tubo.
Evitando a saturação
É possível prevenir a saturação por meio de várias estratégias. A primeira abordagem envolve a realização de uma avaliação preliminar de riscos. Isso proporciona uma identificação inicial de se o agente a ser avaliado pode estar presente em concentrações elevadas no ambiente. Com essa informação em mãos, é possível tomar medidas preventivas, como evitar a avaliação direta e implementar medidas de segurança. Caso a avaliação seja necessária, a segunda estratégia é seguir rigorosamente as instruções de amostragem dos métodos estabelecidos. Esses métodos de amostragem especificam uma faixa de volume e vazão para a coleta do agente químico. Em locais com maior probabilidade de saturação, é aconselhável usar vazões maiores e volumes menores, o que reduz a probabilidade de saturação.
Como o laboratório identifica a saturação?
Os tubos normalmente possuem duas seções distintas. Ao realizar a análise, é importante testar cada uma dessas seções de forma independente. Caso a seção menor, conhecida como seção posterior, contenha mais de 25% da quantidade total do analito presente na seção principal, também conhecida como seção frontal, isso indica uma ruptura na seção principal. Nesse caso, a única conclusão válida é que o resultado será superior à soma das quantidades encontradas em ambas as seções, ou seja, ocorreu saturação do amostrador.
Por outro lado, se a seção de reserva contiver menos de 25% da quantidade presente na seção principal, somar as quantidades encontradas em ambas as seções resultará em um valor válido.
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