Riscos químicos em processos de Solda

Já teve dúvidas sobre o que avaliar em processos de solda? Geralmente é mais complexo do que apenas realizar uma varredura de fumos metálicos. Aqui contamos tudo o que deve ser levado em consideração. 

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Em processos de soldagem há fusão, união, de dois metais devido ao aquecimento em alta temperatura. Nesses casos, são gerados aerodispersóides, chamados de fumos metálicos, devido ao processo térmico seguido de oxidação. Isso ocorre da seguinte forma: o metal até então sólido, passa para o estado líquido, uma parte é volatizada e seguidamente solidificada ao encontrar com o ar a uma menor temperatura. A partir daí, são formadas pequenas partículas que estão na fração respirável. Tais partículas, podem adentrar no sistema respiratório e se fixar nos alvéolos, na região de troca de gases. 

Fumos metálicos 

Recentemente, a IARC, Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, enquadrou os fumos metálicos de forma geral como comprovadamente carcinogênicos. Provavelmente, parte disso vem da carcinogenicidade de metais como: cromo, níquel e cobalto. Além desses, há estudos que indicam o óxido de ferro como agente cancerígeno, o que é bem preocupante já que ele está presente na grande maioria dos materiais metálicos. 

Devido a esse enquadramento dos fumos como carcinogênicos, a recomendação é que todos os metais presentes nos fumos metálicos deveriam ser tratados como uma mistura, ou seja, a soma das razões entre a concentração e o limite de cada metal deve ser menor que 1. Essa é a medida mais preventiva. 

Recomenda-se também sempre avaliar no mínimo cromo e manganês, mesmo que não esteja listado na FISPQ do material, pois a probabilidade de contaminação por esses metais é muito alta. Também, deve-se ficar atento se há a presença de chumbo. 

Reconhecimento dos riscos em processos de solda

Para fazer um correto reconhecimento de riscos em processos de solda deve-se levar em consideração quais são os consumíveis presentes no ambiente: gases, eletrodos, varetas de solda, os fatores de dispersão (sistema de ventilação, ambiente aberto, ambiente semi-aberto), as informações específicas daquele processo, o metal base, material de fluxo e os demais processos envolvidos: corte, lixamento. 

Uma etapa crucial é levantar a composição de todos os metais envolvidos no processo. Para isso, consulte as FISPQ’s dos eletrodos de solda utilizados e a composição do material base. A partir disso é possível determinar também em qual fração cada metal deve ser coletado de acordo com o limite de tolerância estabelecido pela ACGIH. 

Amostragem 

Para a coleta de fumos metálicos em um soldador, o amostrador deve ser colocado dentro do elmo, máscara de solda. Isso não por se tratar de uma barreira, já que o elmo não fornece proteção respiratória, mas devido a posição do soldador. Se não for possível, devido ao uso de ciclone, por exemplo, deve-se colocar o mais próximo da zona respiratória no ombro do soldador. 

 

 

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Por: Redator Analytics Brasil

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