Será que eu preciso avaliar todos os agentes químicos presentes em laboratórios? Como reconhecer os riscos químicos e avaliar as medidas de controle adotadas?
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A avaliação de riscos em laboratórios químicos pode ser considerada bem complexa. Isso se deve à grande variabilidade de produtos químicos presentes nesse ambiente, mas geralmente o uso de alguns dos produtos não é frequente e muitos podem ser utilizados em um curto período de tempo. Muitos higienistas erram se preocupando em avaliar todos os agentes químicos do laboratório.
A partir daí, percebemos a importância de se realizar um bom reconhecimento de riscos, uma análise preliminar de riscos e um inventário de riscos conforme a nova NR 1, antes de se pensar em análises químicas quantitativas. Lembrando que o papel do higienista ocupacional é antecipar, reconhecer e se necessário, avaliar e controlar.
Reconhecimento do ambiente
Como pontos positivos, em laboratórios, em geral, temos muitos equipamentos de proteção coletiva, sistemas de exaustão sobre as bancadas, capelas e pessoas treinadas que entendem os riscos das manipulações e já tendem a utilizar os controles presentes no ambiente.
Para reconhecer os riscos químicos não basta fazer o inventário e olhar a composição dos produtos, é imprescindível compreender as circunstâncias em que esses produtos químicos estão inseridos. Dentre elas, podemos citar: como são usados os produtos, quais tipos de procedimentos são adotados, quais os processos envolvidos, a quantidade utilizada e etc…
A grande maioria dos laboratórios de grande escala já possuem processos padronizados e constantes, o que traz informações consistentes, rotineiras e relevantes para higiene ocupacional.
Riscos químicos em laboratórios
O grupo homogêneo de exposição basicamente pode ser definido por todos os trabalhadores presentes naquele ambiente. As exposições químicas em laboratórios são para gases e vapores e dificilmente existirão exposições a produtos sólidos.
O uso de compostos tóxicos como, por exemplo, cloreto de mercúrio em geral acontece em pequenas quantidades e de maneira bem cuidadosa. No caso do preparo de uma solução desta substância, em momento algum há exposição ao cloreto de mercúrio, pois a probabilidade desse sólido se dispersar no ar é muito baixa.
Além disso, todo o laboratório possui um processo de escala que demanda pelo menos 80% do tempo e possui processos mais esporádicos que não ocorrem com muita frequência. É importante definir bem os GHE’s de modo a direcionar esforços e prioridades.
A OSHA possui uma regulamentação própria para laboratórios, e segundo ela temos que nos preocupar e avaliar apenas aqueles agentes que julgamos poder apresentar uma exposição acima do limite de tolerância. Para isso existem metodologias qualitativas como o VHR, que mede a razão entre a tendência do agente ir para o ar e o limite de exposição ocupacional e, de acordo com o equipamento de proteção coletiva presente é possível concluir sobre a exposição. Em caso de dúvida, realiza-se a medição.
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