Os riscos das exposições a sílica cristalina

Uma adequada avaliação das exposições a sílica cristalina passa pela compreensão dos seus efeitos no corpo humano e de quais fatores influenciam no desenvolvimento das doenças associadas. 

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A sílica, também conhecida como dióxido de silício, é o segundo mineral mais abundante da crosta terrestre. Ela pode ser encontrada na forma de areia, rochas e minerais e está presente principalmente nos processos de mineração, fundição, construção civil, fabricação de cerâmicas e vidro e em alguns processos abrasivos de jateamento. Além disso, ela pode apresentar-se nas formas cristalina ou amorfa. 

Sílica cristalina x sílica amorfa 

A sílica cristalina possui um arranjo estrutural entre os átomos de oxigênio e silício bem definido o que gera um agregado de pequenos cristais. As suas formas mais comuns são quartzo, cristobalita e tridimita, sendo o quartzo responsável por mais de 99% das exposições ocupacionais. Já a sílica amorfa apresenta um arranjo estrutural desorganizado e propriedades toxicológicas bem distintas da cristalina. Sendo assim, a exposição a sílica amorfa não é danosa à saúde humana. 

A silicose 

A doença mais comumente ocasionada pela exposição a sílica cristalina é a silicose. Trata-se de uma doença crônica e incurável gerada pela inalação de pequenas partículas de sílica cristalina. Tais partículas atravessam todo o sistema respiratório e se depositam nos pulmões. Como o corpo humano não consegue eliminar as partículas duras e finas de sílica que alcançam os alvéolos pulmonares, ele as enclausura formando uma fibrose no tecido. Então, há um enrijecimento dos pulmões o que dificulta a atividade respiratória.  

Vale ressaltar que, apesar da cristobalita ser uma precursora da silicose mais danosa que o quartzo, a exposição a ela é menos preocupante devido à sua raridade. Além disso, ambas as formas são consideradas carcinogênicas pela IARC, enquadradas no grupo 1 e estão listadas na LINACH.  

Além do tipo de sílica, fatores como tamanho aerodinâmico das partículas, concentração no ar e tempo de exposição influenciam no aparecimento das doenças ocupacionais associadas. As partículas de sílica cristalina que causam silicose são as da fração respirável, aquelas que quando inaladas se depositam na região de troca de gases. E por se tratar de uma doença crônica, é necessária uma exposição prolongada por vários anos para que inicie o seu desenvolvimento. 

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Por: Redator Analytics Brasil

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