Neste artigo mostraremos a perspectiva do auditor fiscal do trabalho Luiz Scienza sobre a importância da Higiene Ocupacional e em que os auditores fiscais estão interessados quando auditam uma empresa.
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O papel de um auditor
Quando um auditor entra em uma empresa ele necessita cumprir uma ordem de serviço, previamente emitida, que lista múltiplas atividades que ele necessita executar, por exemplo: verifique o PPRA, verifique o PCMSO, veja a segurança na operação de máquinas e etc… Neste contexto, o auditor se divide em atividades bem diversas e nem sempre a Higiene Ocupacional recebe a atenção devida, por ser uma área complexa e que demanda horas de trabalho para ser analisada. Infelizmente, nem sempre o auditor possui tempo e disponibilidade para atingir todos os objetivos desejados.
Muitas vezes, a fiscalização do PPRA fica restrita a aspectos formais quando, na verdade, o mais importante a ser analisado não é formalizado, não está descrito e isso é o que faria diferença para os trabalhadores: se eles estão respirando um carcinogênico, um isocianato… Nem sempre o auditor terá tempo para realizar essa investigação por ser mais minuciosa.
Dessa forma, a melhor maneira de definir prioridades é conversar com as pessoas: os técnicos da empresa, os patrões e com as representações de trabalhadores. A visão do auditor é limitada sobre o que acontece na empresa diariamente, logo ao se buscar o máximo de informação possível consegue-se estabelecer as prioridades da atuação do auditor.
A atuação do auditor
Atualmente, no serviço de inspeção do trabalho estatal do Brasil, há um déficit de auditores para atender toda a demanda existente. Visto que a economia cresceu, os riscos se tornaram mais complexos e as formas de contratação de pessoal mudaram. As demandas normais para os auditores podem chegar dos sindicatos dos trabalhadores, do Ministério Público do Trabalho ou dos próprios trabalhadores. Além dessas, há alguns projetos internos que já envolveram: carcinogênicos em local de trabalho, soldagem industrial e mineração.
Os indicadores mais comuns são as CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho), mas devido as limitações inerentes ao processo de registro destes documentos, o adoecimento no Brasil, por exemplo, se comparado com o número de acidentes do trabalho, apresenta uma enorme subnotificação.
A etapa mais importante
Por fim, a etapa mais importante na elaboração de um PPRA é o reconhecimento de riscos e, muitas vezes, ela é sabotada e os riscos são negligenciados. Lembre-se que os riscos que não são reconhecidos não são controlados e vão causar adoecimento, perdas econômicas para a empresa, déficits previdenciários... A Higiene Ocupacional é uma área linda e um bom profissional precisa se atualizar, inovar e ir atrás de boas referências técnicas.
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