Entenda a armadilha de analisar poeira em Higiene Ocupacional
Muitos profissionais em Segurança do Trabalho pensam que ao pedir análises de poeiras estão desempenhando uma boa atuação enquanto higienistas ocupacionais. Porém, podemos lhe garantir que pode se tratar totalmente do contrário.
Acompanhe este artigo!
Não se esqueça de curtir a nossa FanPage e ficar por dentro de todas as dicas e novidades!
Todas as terças-feiras às 19h temos nossas aulas gratuitas sobre temas que irão facilitar a avaliação de Agentes Químicos para Higiene Ocupacional. Um conteúdo técnico e direcionado da área. Toda semana um assunto novo. Aproveite e se inscreva para a live da próxima semana, clique aqui e garanta a sua vaga!
Poeira é um agente químico?
Primeiramente, precisamos esclarecer um ponto: poeira, em si, não é um agente e sim, uma forma como as partículas se dispersam no ar. Usualmente, ela é resultado de um material sólido que por alguma força foi quebrado. Processos como moagem, britagem, lixamento são exemplos de situações que formam poeiras.
Se você ainda não estiver convencido, pense: existe limites para poeira? Caso tenha conhecimento aprofundado em HO, saberá que não, então o que você faria com este resultado?
Quando estamos falando de Higiene Ocupacional, sempre precisamos ter em mente agentes específicos, assim, a dispersão de uma substância química pode ser na forma de poeira, mas sempre necessitamos investigar de que agente químico estamos tratando. É poeira do quê?
Generalizações não são o caminho
Pode-se questionar que no anexo 12 da NR15 é mencionado “Poeiras Minerais”, contudo, devemos alertar que na norma está explícito quais agentes são contemplados por essa categoria: asbestos, manganês e sílica cristalina.
Termos como “Poeira”, “Fumos” e “Névoas” servem para fazer a caracterização dos processos, isto é, como está ocorrendo aquela exposição? Quais são suas características de dispersão no ar? Ter clareza disso é extremamente importante para indicar quais devem ser as medidas de controle adequadas a cada situação.
Um profissional de destaque na área sempre prezará pelo reconhecimento de riscos, seguido da realização de um inventário, de uma análise preliminar do risco, ações que lhe permitem tomar com segurança a decisão de qual agente avaliar, se houver necessidade.
Análise de Poeira: Um problema em efeito dominó
Realizar uma avaliação apenas caracterizando como poeira, sem investigar a substância em si, pode representar um grande risco ao próprio trabalhador, pois a pessoa corre o risco de estar exposta a agentes carcinogênicos, por exemplo, e sua atuação não será o suficiente para ajudá-la.
Se seu trabalho não é o bastante, isto causa um prejuízo em efeito dominó, pois o trabalhador continuará em situação de risco, o que pode gerar efeitos crônicos à sua saúde, algo que impactará o empregador, uma vez que terá que arcar financeiramente com adoecimento de seus empregados e por fim, você que terá sua imagem profissional abalada.
Se você pretende entregar um serviço de qualidade e estratégico enquanto higienista ocupacional, precisa, urgentemente, repensar todas as vezes que pediu análises de poeira, pois isso impactará diretamente a sua carreira.
A HO Fácil realiza treinamentos e palestras de Higiene Ocupacional com a finalidade de preparar profissionais para se destacarem no mercado de saúde e segurança do trabalho. Oferecemos formação profissional para que nossos alunos dominem os riscos químicos, físicos e biológicos. Se você quer ficar 100% preparado para atuar no mercado de Higiene Ocupacional com segurança e confiança chegou a sua hora. Contate-nos e saiba mais!
Quer complementar o assunto? Assista a aula abaixo:
Inscreva-se em nosso canal do Youtube clicando aqui.