Uma Ficha de Dados de Segurança (FDS) de qualidade deve incluir detalhes sobre os agentes químicos contidos no produto, especialmente suas respectivas porcentagens. Essa informação crucial não apenas indica a presença do agente, mas também é fundamental para a avaliação de riscos associados. Mas surge a questão: qual é o percentual mínimo necessário para que um agente químico seja considerado relevante para avaliação?
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FDS (Ficha de Dados de Segurança)
Antigamente conhecida como FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos), a FDS (Ficha de Dados de Segurança) é um documento crucial no manejo de produtos químicos. Ela fornece informações detalhadas sobre as propriedades químicas, os riscos à saúde e ao meio ambiente, medidas de proteção e procedimentos em caso de emergência relacionados a um produto químico específico. A elaboração da FDS é regida pela norma NBR 14725 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), garantindo assim a padronização e a qualidade das informações fornecidas, essenciais para a segurança no manuseio, transporte e armazenamento desses produtos.
Item 3 da FDS: Composição e Informações sobre os Ingredientes
O item 3 da Ficha de Dados de Segurança (FDS) é dedicado à composição e informações sobre os ingredientes do produto químico. Este item desempenha um papel crucial ao detalhar os agentes químicos presentes, incluindo seu nome, número CAS e seus percentuais na composição. A divulgação precisa desses percentuais é fundamental para avaliar os potenciais riscos à saúde e ao meio ambiente, permitindo aos usuários e profissionais de segurança tomar medidas preventivas apropriadas. Este item, portanto, é essencial para compreender a natureza e a severidade dos riscos associados a cada componente do produto.
Percentual mínimo de um agente químico
Sinto muito por trazer a má notícia, mas não existe um valor mínimo pré-definido que determine a necessidade de avaliação de um agente químico. A decisão de avaliar um agente não depende apenas de sua porcentagem na composição do produto, mas também de uma série de outros fatores. Estes incluem a quantidade do produto utilizada, a maneira como é manipulado, as condições ambientais como temperatura e ventilação, as medidas de controle administrativas ou os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs), e especialmente o limite de exposição ocupacional do agente. Por exemplo, o cromo hexavalente tem um limite de exposição muito baixo, apenas 0,002 mg/m³ segundo a ACGIH, tornando qualquer atividade que envolva seu manuseio potencialmente arriscada. Por outro lado, o óxido de magnésio tem um limite de exposição de 10 mg/m³, o que o torna um risco menos provável em condições semelhantes. Portanto, é a combinação desses fatores que orienta a decisão sobre a necessidade de avaliar um agente químico.
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