Como interpretar resultados de agentes químicos para HO

Como interpretar resultados de agentes químicos para HO 

Muitos profissionais ficam perdidos ao interpretar os resultados das análises de agentes químicos para Higiene Ocupacional. O que muitos não sabem é que esse trabalho começa bem antes da amostragem dos agentes. E não ter clareza dos objetivos da campanha, pode comprometer o julgamento profissional. 

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Em primeiro lugar, antes de iniciar uma campanha de avaliações de agentes químicos é necessário ter clareza dos objetivos deste trabalho. A partir disso, o reconhecimento de riscos e estratégia de amostragem irão direcionar as análises químicas. Sem isso, os resultados fornecidos pelo laboratório serão apenas números sem significado devido a não compreensão dos fundamentos da Higiene Ocupacional. 

Resultados de análises de agentes químicos 

Um relatório de análises químicas para Higiene Ocupacional apresenta dados que precisam ser posteriormente tratados. Ele traz informações de data de coleta, volume de amostragem, agente químico avaliado, método de análise, limite de quantificação e a massa ou concentração determinada. A concentração pode ser expressa nas unidades de mg/mou ppm e é este valor que deve ser utilizado para comparação com os limites de exposição. 

Limites de exposição 

Para julgar se as exposições são toleráveis ou não, deve se ter em mente qual a referência a ser adotada para tomada de decisão. Se o objetivo for a elaboração de um laudo de insalubridade, deve-se utilizar os limites de tolerância da NR-15. Já para o LTCAT, a principal fonte é o Anexo 4 do Decreto 3048. Por outro lado, se deseja-se realizar um trabalho de prevenção, o livreto da ACGIH é o mais indicado por ser atualizado anualmente. 

Diante disso, entender profundamente as definições de cada tipo de limite de exposição: TWA, Teto, STEL, pico, valor máximo… é crucial e vai nortear inclusive a estratégia de amostragem. 

Limite de quantificação 

Cada método de análise de cada laboratório possui um limite de quantificação, que é a menor quantidade do analito que é possível de ser mensurada. Assim, nenhum resultado será informado como nulo, pois não é possível constatar que não há a presença do agente químico na amostra. Então, quando a massa ou concentração for expressa seguida do símbolo “<” (menor que), significa que a quantidade do agente químico presente na amostra é menor do que o limite de quantificação. 

Na maioria das vezes, a concentração reportada como “menor que” é menor do que o limite de exposição ocupacional. Caso contrário, ou o volume coletado foi baixo ou o limite de quantificação do método realizado pelo laboratório é alto. Para não errar na seleção do volume de coleta, fique atento ao limite de exposição e ao perfil de exposição na atividade realizada. 

Seções dos tubos 

Amostradores do tipo tubo de vidro possuem duas seções, frente e posterior. No laboratório elas são analisadas separadamente e o resultado é reportado para cada seção. O ideal é que o agente fique retido apenas na seção frontal. Caso seja constada uma massa de agente químico também na seção posterior, é um indicativo de saturação do amostrador.  Caso seja mensurado o agente químico apenas na seção posterior, tem-se um indício de que a coleta foi realizada com o tubo invertido. 

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Por: Leandro Magalhães

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