Muitas pessoas não têm noção de como tratar misturas de agentes químicos na Higiene Ocupacional e isso pode deixar os trabalhadores em risco no ambiente de trabalho.
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A importância de entender os limites na Higiene Ocupacional
O primeiro cuidado que todo Higienista Ocupacional precisa ter ao lidar com misturas de agentes químicos é lembrar dos limites de exposição ocupacional. Entender os limites é o primeiro passo para identificar os riscos, pois fazem parte dos princípios básicos da Higiene Ocupacional.
O limite de exposição ocupacional é feito de forma individualizada para cada substância química e não a múltiplos agentes, mesmo que os agentes estejam em produtos diferentes.
Tipos de efeitos toxicológicos
Quando temos uma associação de agentes químicos presentes no ambiente de trabalho, ou seja, vários agentes gerando exposição ocupacional, nós temos basicamente três tipos de efeitos toxicológicos no corpo:
São eles: Antagônicos, Sinérgicos, Aditivos
Os antagônicos são aqueles que quando o trabalhador tem exposição simultânea aos agentes, um anula o efeito do outro. Ou seja, se forem inalados separadamente, causam um efeito no corpo, mas se forem inalados juntos, devido sua ação antagônica, os efeitos são anulados. Por exemplo, se você tem exposição a metais pesados, como o chumbo e também exposição a EDTA, eles sozinhos tem um efeito, mas quando combinados, um anula o efeito do outro.
Os sinérgicos são agentes químicos que potencializam o efeito um do outro. Por exemplo, o trabalhador que tem exposição a sílica cristalina e que é fumante, os efeitos da exposição desse trabalhador são acelerados.
Os Aditivos são aqueles em que o trabalhador tem exposição a duas ou mais substâncias químicas que podem atuar no mesmo órgão alvo e o efeito é a soma dos efeitos individuais das substâncias. Por exemplo, o tolueno causa perda auditiva e quando associado à exposição a ruído, se potencializa muito mais a perda auditiva.
O que nós como Higienistas Ocupacionais temos que fazer?
Na análise preliminar de riscos o Higienista Ocupacional deve levar em consideração os tipos de efeitos a que os trabalhadores estão expostos, para assim, fazerem uma gestão ocupacional eficiente.
É preciso fazer um mapeamento de agentes químicos para o PGR, para que o Higienista Ocupacional consiga explicar claramente os efeitos da exposição a cada substância química.
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