A Higiene Ocupacional, principalmente ao lidar com agentes químicos, requer extremo profissionalismo, em função de, na execução perfeita de um programa de Saúde do Trabalhador, haver a necessidade de ações bem articuladas e conhecimento das propriedades toxicológicas, para que se possam estabelecer ações e prioridades. A higiene ocupacional juntamente com a química, explora as interações de agentes químicos com o organismo do trabalhador e todos os fatores importantes no aparecimento de um agravo à Saúde do Trabalhador, bem como sua prevenção.
Pensando nisso, trouxemos os processos de agentes químicos na higiene ocupacional. Saiba tudo neste artigo!
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Limites de Tolerância
‘Limites de tolerância’ é um termo utilizado em nossa Legislação (Portaria 3214 do MTE e Norma Regulamentadora número 15). De acordo com o item 1 do anexo 11, “nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância”. O valor estipulado pela legislação não pode ser ultrapassado, sob pena de caracterização de risco grave e iminente, exigindo-se controle imediato da exposição, inclusive paralisando as atividades se necessário.
Amostragem
Amostragem é o conjunto de procedimentos empregados na estimativa da exposição ocupacional, que permite obter amostras representativas e resultados com confiabilidade.
Coleta de amostras
Coleta de amostras é o procedimento prático de coletar certa quantidade do agente químico, geralmente presente na atmosfera e na zona respiratória de um funcionário, com equipamento de coleta específico.
Avaliação de exposição ocupacional
Avaliação da exposição ocupacional é a medida da concentração de uma dada substância no ar, que representa a exposição do trabalhador, seguida de comparação com um padrão adequado, geralmente o Limite de Exposição Ocupacional.
Identificação do agente e reconhecimento do risco
Tão importante como porque avaliar é saber o que avaliar. Entre milhares de substâncias químicas potencialmente presentes em um local de trabalho, devemos ter certeza do que procurar e o reconhecimento de um risco químico de forma correta e completa é de suma importância, pois da definição exata do que se pretende avaliar depende toda a estratégia de amostragem. Em determinadas situações de difícil identificação dos agentes químicos presentes, pode-se completar a fase de reconhecimento já com algumas amostras, geralmente coletadas na pior situação e utilizando-se equipamento de amostragem e metodologia menos precisas, como por exemplo a utilização de tubos colorimétricos, mas que como uma avaliação preliminar, cujos resultados podem auxiliar a direcionar a estratégia de amostragem para uma avaliação mais criteriosa e completa da exposição ocupacional.
Conhecimento dos locais
Uma vez conhecida à substância, devemos conhecer o local e as atividades envolvidas a fim de determinar os fatores intervenientes na exposição e levantar os dados básicos, para a elaboração de uma estratégia de amostragem.
Número de expostos
A determinação do número de expostos deve ser feita no local e por observação detalhada da situação, considerando-se todos os funcionários presentes e expostos ao longo do tempo e observando-se os diversos fatores intervenientes na exposição, tais como: funções, turnos, turmas, horários, movimentação de materiais, freqüência e duração de exposição, ritmo de trabalho, ventilação e condições ambientais.
Estes foram alguns dos processos de agentes químicos na higiene ocupacional. A Analytics Brasil trabalha com análises químicas para auxiliar na melhoria da higiene ocupacional. Contate-nos e saiba mais!
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Referências Bibliográficas