Muitas pessoas nos reportam suas dificuldades em avaliar os riscos químicos para Higiene Ocupacional e isso é perfeitamente normal já que esse assunto é negligenciado pela maioria dos cursos técnicos e até mesmo pelos cursos de engenharia de segurança do trabalho. Uma das grandes dificuldades em relação aos riscos químicos está na sua correta identificação. Isso porque quando se pensa, por exemplo, em riscos físicos, a maioria deles gera sensações no corpo o que os tornam de mais fácil percepção, para os riscos químicos isso raramente acontece.
No geral, as dificuldades na avaliação de riscos químicos são superadas tendo em mente que a Higiene Ocupacional é uma ciência, então é papel do higienista, se dedicar, e estudar para conhecer mais sobre a área.
Neste artigo, trouxemos um conjunto de etapas que vão te auxiliar nesse processo.
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Passo 1: estudar os processos
Cada processo envolvendo riscos químicos é único e suas condições dependem de várias variáveis, o que fará com que seja necessário sempre estudar os processos onde o higienista vai atuar. Por conta da grande variabilidade, é bom lembrar que os tão populares “modelos prontos” não vão te ajudar muito quando for tratar de riscos químicos.
Você não precisa saber de tudo e todos os processos. Ninguém vai decorar todos os processos existentes na indústria, isso é impossível. O importante é: ao se deparar com um novo processo, se debruçar em estudo e adquirir o conhecimento necessário para sua atuação. Aqui vão algumas dicas de fontes para consulta: enciclopédia da OIT, relatórios da Fundacentro, AIHA, NIOSH, OSHA e HSE. Entrevistar as pessoas que estão envolvidas diretamente nas atividades também é uma ótima maneira de subsidiar o seu entendimento de determinada atividade.
Passo 2: entender as matérias primas envolvidas nos processos
Nessa etapa, o higienista ocupacional deve buscar informação sobre as composições dos produtos químicos envolvidos no processo e entender como os agentes químicos interagem com o processo a fim de identificar se determinado agente pode gerar uma exposição ocupacional. As principais ferramentas para essa etapa são as FISPQs.
Passo 3: entender os limites de exposição ocupacional
“O limite é rei”
Leandro Magalhães.
Os limites de exposição governam tudo na Higiene Ocupacional, são a base para tomada de decisão quanto a exposição aos riscos químicos. É preciso entender o que está por trás dos limites de tolerância para poder saber como e quando medir os riscos químicos e também para poder concluir a respeito dos resultados de suas avaliações.
Passo 4: inventariar os riscos químicos
Elaborar o inventário de riscos químicos, documento que deve conter todas as informações relevantes para avaliações de riscos ocupacionais. Alguns dos itens devem ser: fontes geradoras de risco, composição dos produtos químicos, frequência e periodicidade de uso, descrição da atividade de uso, meios de controle existentes, temperatura, etc…
Passo 5: análise preliminar de riscos para higiene ocupacional (APRHO)
É na APRHO que o Higienista vai reunir todas as informações inventariadas na etapa anterior, para entender o grau dos riscos químicos associados, e consequentemente, montar a matriz de riscos para tomada de decisão e definição das prioridades de ação.
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